19 de mai. de 2010

O ser é o ser

Mais filosofia ao extremo. Metade das coisas que digo já não são compreendidas, alguns até captam alguma coisa mas só vão compreender muito tempo depois. A maioria das pessoas não entende o porquê de uma conversa aos poucos desemborcar nesses territórios impalpáveis. Chega-se em um ponto que é necessário tentar desvincular-se da diversidade o máximo possível para compreender determinadas coisas. Quem conseguir acompanhar comente esse aglomerado de pensamentos sobre essência e ser.

Tratar de assuntos relacionados a essência é sempre muito complicado e, de um ponto de vista mais livre, muito simples. É preciso definir muito bem os pensamentos, as palavras, a linguagem. Nossa linguagem é muito deficiente, subutilizada e consequentemente nossos pensamentos. Facilmente nos perdemos em seus meandros devido novamente ao meio, a cultura, aos hábitos em geral. Caímos em um poço profundo quando quando uma dúvida desse porte nos aflige: o que você é? Uno e Verso. A definição de universo dá forma para ambos mesmo não sendo possível dar forma para a essência. Compreende-se que não se pode compreender, talvez conceber algo muito extenso e nada mais. Toda tentativa de definir essência sempre vai dar em um verso. Não sou muito chegado a religiões, apesar de me interessarem por existirem muitas coisas valiosas e veladas que necessitam serem interpretadas e adaptadas a nossa era científica, principalmente quando se trata de Filosofia Oculta. Cito então Moisés mediando: "Sou quem sou." Ego sum qui sum. Não podemos dizer nada sobre a essência de algo, ou melhor podemos apenas dizer que É. A essência é uma espécie de possibilidade de ser algo, chegamos então no pensamento de que, a essência está em tudo. Alguns chamam isso de Deus, que seja, mas não deêm forma. Cessam os limites quando se trabalha com a essência, as dificuldades de compreender isso surgem por que só trabalhamos com o verso...

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