27 de mai. de 2010

Abstrato Sólido

Shakespeare, pode ser extremado tornando-se mais sublime. "Ser ou não ser?". A possibilidade de escolha indica uma grande potência basta que a permanência do esforço seja constante. Cedo ou tarde um caminho aparece, quanto maior essa permanência mais caminhos aparecem, mas isso não quer dizer que sejam melhores. Pode-se também pegar a via da sorte que é a mais rápida, mais volátil e incerta. Nada é proibido. Confesso que nunca vi muita importância, devivo ao meu caráter prático, nessa frase. Meu dilema está mais para um: ""saber" ou não "saber"?" para em seguida um "agir ou não agir?". O cerne é o mesmo e é esse o dilema de Hamlet. Devaneando, filosofando, imaginando possibildades abrangentes e extremas, podemos dizer que o dilema que assola a maioria com mais frequência é o: "ter ou não ter?". O dos artistas, e devaneando mais alto ainda, o das divindades seria o: "criar ou não criar?". O que vem a seguir? Talvez agora o: "ser ou não ser?". Mais além? Nada disso vai importar.

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