28 de mai. de 2010

Abstrato Sólido II

Todo problema admite solução. Se não admite, não é um problema. Então é necessária uma análise da situação para classificar o que é que acontece de fato, para então prosseguir.

O problema é, aqui, um efeito que causa. Do ponto de vista universal, ou melhor, "humano-universal", já que não é possível, a princípio, não sermos não-humanos, o único efeito que um problema deve ter é o de causar o pensar. Se não fosse assim, já estaríamos aniquilados ou problemas não existiriam. Emoções devem ficar de fora dessa jogada.

Aqui estamos elevados, estamos acima do problema. Quando se compreende isso, é necessário retornar, descer um nível para se colocar em uma posição mais próxima do real, segue-se então a análise da causa e imaginar os efeitos. Decide-se agora entre: agir para eliminar o problema ou alertar sobre o problema, e não agir para observar os desdobramentos desse problema e seu momento de completude.

Parte da solução consiste em saber se ele foi causado acidentalmente ou propositalmente. Causar problemas sem efeito, ou falsos problemas é um grande exercício de liderança. Quem pensa, pode solucioná-lo mas, o objetivo de quem pensa é fazer com que o problema retorne ao seu causador ou que o impacto seja sentido por ele. Quanto mais o problema se prolonga mais difícil fica retornar e mais interessante fica observar.

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