28 de dez. de 2015

Caminhos, objetivos, sobre tudo ou qualquer coisa

Sacrifício. Eis a grande palavra. Interpretá-la corretamente é o desafio. Interpretá-la significa analisá-la sob determinadas óticas, determinados pontos de vista. O sentido medíocre, comum, ocidental, muito superficial, está relacionado a uma determinada religião. Sob uma ótica mais ampla, não-individual, mas, talvez a da humanidade, seja exatamente: "fazer o que deve ser feito". Mas para isso é preciso enxergar longe. Nada mais lógico, pois, sacrifícios são ações que devem ser feitas afim de alcançar determinado/s objetivo/s. Esqueçamos tudo o que sabemos sobre isso, não há relação entre sacrifício e morte. Isso é a romantização, ou o embebedamento, ou o embobamento da humanidade ao longo do séculos e culturas. É claro que, em um determinado contexto, nada impede que possa haver alguma relação. Sacrifício, sacrificar... essa palavra tem um peso que não deveria ter. Talvez devamos inventar uma outra palavra, estritamente relacionada com a lógica para fazer aquilo que deve ser feito, derrubando as barreiras internas, pessoais, psicológicas, familiares, sociais, emocionais, culturais, etc... Se um obstáculo se impõe é necessário agir com lógica para atravessá-lo, ou derrubá-lo, ou contorná-lo, ou até mesmo, esperar e observar. O essencial de tudo isso é não retroceder. Eis uma interpretação resoluta! Podemos associar isso a diversas outras "coisas", para mim, me parece essencial entender "a doma do boi", ou "o cocheiro, a carruagem e o cavalo", ou qualquer outra analogia com corpo/instintos/emoções/sentimentos/intelecto/raciocínio. Eis um outro desafio.