6 de mai. de 2010

Disciplina

"Somos o que pensamos", diria Buda. Somos, antes de tudo, o que fazemos. Pensar também é agir. Quando, por situações adversas, procuramos a mudança, deixamos de ser ou de estar. E é apenas incerto o nosso futuro, e isso não é ruim, é apenas incerto. São os hábitos que nos diferenciam um dos outros. O que sou, é reflexo de uma série hábitos conquistados por uma disciplina consciente, ou não, que visa uma meta. Os hábitos como ação para a imersão, para a identificação, para a aproximação do objeto "desejado". A disciplina como uma forma racional, quase uma forma implacável de fazer o que deve ser feito, de "filosofar com o martelo". Tudo segue um curso. O curso natural da vida é diverso, variado, inconstante pois a necessidade do equilíbrio, é uma constante. Quem tem seus hábitos guiados por esse fluxo natural coloca-se em uma posição passiva, sempre submetido aos mais diversos tipos de acontecimentos. Nada acontece ao nosso favor, mas tudo pode ser usado a nosso favor. Estimular-se é um caminho mas é a disciplina, é a vontade que descompassa a forma, o fluxo, a intensidade e a qualidade com que os acontecimentos chegam até nós.

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