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5 de abr. de 2018

Anotação Meditação 05/04/2018

Existe um "ponto" que quando você o localiza, ele "some". Há uma "micro-queda", uma espécie de "micro-estímulo"... o que seria isso? Não é doloroso mas também não consigo dizer que é prazeroso. É mais perceptível nos momentos de menos lucidez, ou seja, mais próximo do estado do sono... um paradoxo?

9 de mar. de 2018

Anotação Meditação 1 xx/xx/2018 00h00

Entra-se em um estado de desperticidade entre a prática... por enquanto sempre um por gatilho de lembrança. É necessário separação de si e atenção intrapsíquica... Corpo leve sensação de mente "desprendendo" e "despertando". Alcanço algo similar na análise, ou na meditação de citações... especificamente sobre sua construção linguística e qual seria sua possível forma perfeita.

"Intuições meditativas e resquícios posteriores"
objetivo [pessoal, visceral]: progressão, evolução [integral]
objetivo [social]: assistir, aliviar sofrimento [servir]
habilidade: mental, pesquisativa, didatismo, acumular e filtrar, [utilizar, resolver]
dificuldade: social, mesclagem, vincular [emocional]
incompletude: terceira oitava, força de propulsão, [desvio]
quadripolar: significação, [gelo / espadas?]

23 de fev. de 2018

Meditação - Liber MMM - Parte 1

Controle da Mente

Para operar magia de forma eficaz, a habilidade de concentrar a atenção deve ser aprimorada até o ponto em que a mente consiga entrar em uma condição similar ao transe. Realiza-se isso em diversos estágios: imobilidade absoluta, regularização da respiração, interrupção dos pensamentos, concentração em sons, concentração em objetos e concentração em imagens mentais.

Imobilidade

Posicione o corpo em qualquer posição confortável e tente permanecer nessa posição pelo maior tempo possível. Tente não piscar ou mover a língua, os dedos, ou qualquer parte do corpo em absoluto. Não permita que a mente divague em longas linhas de raciocínio, apenas observe-se passivamente. O que parecia ser uma posição confortável pode tornar-se agonizante com o tempo, mas persista! Reserve algum tempo diariamente para essa prática e aproveite qualquer oportunidade de inatividade que venha a surgir.

Registre os resultados no diário mágico. Não se deve ficar satisfeito com menos de cinco minutos. Quando quinze tiverem sido conquistados, prossiga para a regularização da respiração.

Respiração

Permaneça tão imóvel quanto possível e comece deliberadamente fazer com que a respiração fique mais lenta e mais profunda. O objetivo é usar toda a capacidade pulmonar, mas sem qualquer esforço ou tensão muscular desnecessários. Os pulmões podem ser mantidos vazios ou cheios entre exalações e inalações para prolongar o ciclo. O mais importante é que a mente deve direcionar a totalidade de sua atenção para o ciclo respiratório. Quando isso puder ser sustentado por trinta minutos, prossiga para o não-pensamento.

Não-Pensamento

Os exercícios de imobilidade e respiração podem aprimorar a saúde, mas não possuem valor intrínseco algum além de serem uma preparação para o não pensamento, o início da condição do transe mágico. Enquanto estiver imóvel e respirando profundamente, comece a retirar a mente de quaisquer pensamentos que emerjam. A tentativa de fazer isso inevitavelmente revela que a mente é uma furiosa tempestade de atividade. Apenas a maior determinação pode conquistar alguns poucos segundos de silêncio mental, mas mesmo isso é um triunfo considerável. Busque a absoluta vigilância sobre o surgimento dos pensamentos e tente ampliar os períodos de quietude total.

Assim como a imobilidade física, essa imobilidade mental deve ser praticada em tempo definidos e também sempre que surgir um período de inatividade. Os resultados devem ser registrados em seu diário.

11 de jul. de 2015

Observação "essere"

Compreender e entender são coisas diferentes, ou pelo menos deveriam ser. A colheita dos processos básicos de meditação: observação imparcial do que se passa na sua mente, a concentração extrema num dado pensamento e por fim, o vazio de pensamentos. Tudo isso, me fez, primeiro, entender um pouco da mente, em seguida, me fez compreender que realmente não somos nem nossa mente, nem nosso corpo. São partes, intra e inter conectadas, além de outras. Se fosse fazer um panorama básico disso que não tem nome, penso que, temos, no caso, a grande maioria, um autoconhecimento número 5, numa escala de 0 a 100. Isso diante do conhecimento total, que é uma elucubração totalmente minha e parcial ao meu conhecimento, o que seria de 20. Sabemos muito como humanidade mas não temos o controle sobre esse conhecimento, ao que poderíamos ser, ao auto controle, ao auto-desengano, ao auto-poder...

31 de jan. de 2013

"Observatio" - Meditação Bardon 1

O primeiro passo. A observação dos "movimentos inconscientes". Ou, a "doma do boi" como nos diz o zen. Observar coisas incomuns. É particularmente interessante o exercício com o uso da música e a observação das "novas figuras mentais" geradas. O controle daquilo que é incontrolável de acordo com nosso modo ordinário de viver.

23 de mar. de 2012

Citação - Musashi

Na conduta das artes marciais, não deixar o estado correto da mente seja diferente da mente cotidiana.
Miyamoto Musashi

3 de fev. de 2011

Meditação - Chuang Tzu

Quando Confúcio estava a caminho de Ch'u, passou por uma floresta onde viu um corcunda recolhendo cigarras com uma vara visguenta tão facilmente como se as estivesse agarrando com as mãos. Disse Confúcio.
- Quanta habilidade você tem! Existe algum modo especial de fazê-lo?
- Eu tenho um modo - respondeu o corcunda. Nos cinco ou seis primeiros meses, eu me exercito equilibrando duas bolas, uma em cima da outra, na ponta da vara, e, se elas não caírem fico sabendo que perderei pouquíssimas cigarras. Depois equilibro três bolas, e, se elas não caírem fico sabendo que será tão fácil pegá-las quanto agarrá-las com a mão. Sustento o corpo como se fosse um tronco rijo de árvore e uso o braço como se fosse um velho galho seco. Por vastos que sejam o céu e a terra, por numerosas que sejam as dez mil coisas, não me dou conta de nada a não ser das asas das cigarras. Sem oscilar, sem inclinar-me, sem permitir que nenhuma das dez mil coisas tomem o lugar das asas da cigarra... como posso deixar de ser bem-sucedido?

*5 bolas = 5 sentidos

19 de jan. de 2011

Estâncias johnsonianas sobre meditação

Que fortúito encontrar isso.

1- Agora algumas novas estâncias mnemônicas sobre meditação.

2- A meditação disciplina e desenvolve a mente, aprofundando-lhe o conhecimento e a experiência.

3- Praticada regularmente, focalizada num objeto de meditação, por um período de quinze a trinta minutos, uma ou duas vezes por dia.

4- Difícil de se iniciar, pouco promissora, frustrante, parecendo não se dirigir para a meta, abandona-se facilmente a meditação.

5- A alternativa leva ao início de uma nova consciência.

6- A nova consciência traz uma percepção subjetivamente aprofundada por meio da atenuação do limiar da consciência, permitindo que imagens interiores e conhecimentos jorrem para a atenção interiorizada.

7- Atingir estados de consciência meditativos, subjetivamente alterados, torna-se mais fácil à proporção que a prática traz uma habilidade de "ingressar no silêncio" da mente.

8- A meta final da meditação é chegar ao êxtase.

9- O estado extático nos permite sair da nossa consciência comum para aprender.

10-O êxtase é um conjunto de estados de consciência, temporários, intemporais, não delimitados no espaço, em que, por meio da ativação da psique profunda, capacidades mentais adicionais e energias são ativadas.

11- Os meditadores decidem como empregarão as habilidades mentais cultivadas no êxtase da meditação.

12- A história humana indica que os xamãs e outros utilizavam esses poderes não só para lograr conhecimentos puramente empíricos e metas como também para curar e orientar em questões de espírito (inclusive a jornada da alma na morte).

13- Para a autotransformação o êxtase proporciona uma aprendizagem que amadurece a perspectiva da pessoa sobre o mundo e sobre as outras pessoas, passando do ponto de vista do jovem preocupado consigo mesmo para a abertura mais acolhedora da maturidade adulta.

14- Alcança-se o êxtase meditativo pela disciplina do corpo, da respiração e da mente.

15- Essas disciplinas pertencem sobretudo ao começo do autodesenvolvimento meditativo; mais tarde poderemos levar o estado meditativo assim cultivado para a ação no mundo.

16- Primeiro acomode o corpo numa posição relaxada e confortável para a meditação.

17- Conserve a mesma posição sempre que praticar, como uma deixa para ingressar no silêncio.

18- Aprenda a manter essa posição, com o mínimo de movimentos e feedback negativo do corpo, durante uns confortáveis vinte minutos de cada vez.

19- Em seguida, estabilizando o corpo nessa posição, atente para a respiração; seja cônscio da inspiração e da expiração para iniciar o processo de aprofundamento, respire deliberada, silenciosa e profundamente algumas vezes; você pode contar suas respirações, de um a dez, por um período de vários minutos ou até mais.

20- Ou pratique outras maneiras de concentrar-se na respiração.

21- Depois de a respiração se acalmar e se regularizar, passe para o estádio meditativo seguinte.

22- A disciplina da mente sobrevém quando você a focaliza, usando o sentido interior, ou um ou mais sentido externos, num objeto apropriado de meditação.

23- A característica define que o estado de meditação é que ele (em geral) surge pela concentração da mente num objeto de meditação durante certo período de tempo.

24- O objeto de meditação pode ser a inspiração e a expiração, um conjunto de sílabas repetidas indefinidamente (o mantra sanscrítico), uma palavra ou frase significativas, uma ideia, uma imagem visual, um ambiente imaginado ou uma experiência que criamos na tela da imaginação.

25- O objeto de meditação pode ser focalizado por intermédio dos sentidos físicos isolados ou combinados, como acontece quando escolhemos um som ou uma música para objeto do sentido auditivo, ou um ícone, imagem ou desenho para objeto do sentido visual, ou uma cena de experiência integral, que envolve todos os sentidos.

26- Pratique com regularidade a disciplina dos sentidos e da mente: uma ou duas vezes ao dia, durante vinte ou trinta minutos.

27- Isso lhe permitirá experimentar êxtases meditativos e ser capaz de ingressar neles.

28-Ou, pensando do ponto de vista dos estudos das ondas cerebrais, o funcionamento do hemisfério direito do cérebro se desenvolve e as ondas cerebrais aumentam, associadas ao relaxamento em ambos os hemisférios; às vezes os dois entram em atividades sincronicamente.

29- Da perspectiva do conhecimento experimentado no êxtase meditativo, pode desenvolver-se um acesso maior ao conteúdo do eu mais profundo, inclusive o sonho, a fantasia, a imaginação, a visão e o pensamento criativo; e os poderes psíquicos podem ser ativados e controlados de modo consciente para ir além do império dos sentidos físicos.

30- Ou podemos aplicar essa potencialidades mentais, alcançadas e desenvolvidas no cultivo da meditação, a qualquer uma das metas que decidamos tentar atingir na vida.

31- O êxtase meditativo não tem nenhum significado ou meta intrínsecos; os estados e práticas de meditação existem destituídos de conteúdo doutrinário; a sua prática é não inflacionária; sendo neutros, eles podem ser praticados em qualquer sistema de pensamento aplicado na direção de qualquer meta.

32- À proporção que indivíduos de mentalidade científica e humanística praticarem e desenvolverem o conhecimento da meditação, opções e oportunidades grandemente aumentadas de crescimento meditativo se tornarão acessíveis.

33- Toda pessoa e toda cultura exigem equilíbrio para viver harmoniosamente dentro dos confins e limites estabelecidos pela realidade; a meditação equilibra o funcionamento bicameral da mente, aprofunda o autoconhecimento e o domínio de si mesmo, amadurece, fortalece e alcama os que praticam, oferecendo a perspectiva que mais ocorrerá para o futuro humano coletivo, ou seja, a da evolução ulterior da consciência.

34- Integrando um componente meditativo na evolução da consciência humana, sua integridade, seu bem-estar e sua compaixão aumentarão e serão logradas, para benefício de todos os interessados.

4 de nov. de 2010

Essere

Chuang T'zu dizia que existem dois modos de compreender: aquele que se alcança por meio dos sentidos e aquele que se atinge por meio do êxtase meditativo. Devido ao nosso modo de viver, de nossos hábitos ou ainda empregando e adaptando um termo de Monsieur Gurdjieff: "devido as condições anormais da existência humana", nos tornamos incapazes de experenciar diversos tipos de sensações e modos de compreensão naturais. Trabalhar sobre si é essencial para adquirir referenciais e compreender que trafegamos entre limitadas graduações de felicidade, cólera, amor, tristeza, paixão, ira, serenidade, de contentamentos e descontentamentos. Para efeito de comparação lembremos de um estado relativamente comum, o da inspiração. Ou ainda, como diz o vulgo, o "estar zen", ou ataráxico, como diriam os antigos e verdadeiros sábios gregos...

2 de abr. de 2010

Meditação

Cessa-se o pensamento verbal
Percebe-se as sensações
Ignora-se as sensações
Percebe-se o intento
Dissipa-se o intento
Resta somente o aqui e o agora.

5,5,5