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24 de nov. de 2015
Sensações/Percepções/Experiências Incomuns 3
Não sei ao certo o grau que consegui experienciar disto, já fazem muitos anos e só tenho lembrança de ser só uma vez, a ataraxia. Nem sei se posso dizer se esse era um estado ataráxico, mas é o que melhor descreve o que fui, ou como estava. Um fabuloso estado de imperturbabilidade, ainda consigo rememorar, lá no fundo, bem distante, o gosto psicológico desse estado consciencial. Não era de prazer, o que dava prazer, era a posição que estava, não era atingido. Mais que tranquilidade, era plenitude, uma espécie de "indiferença" perante aos problemas mas com a consciência de que tinha que resolvê-los, era um estado de leveza.
10 de out. de 2015
Sensações/Percepções/Experiências Incomuns 2
Lembro me que tinha uma cama feita com uma espécie de madeira leve mas resistente, parecia oca mas não era, uma madeira de cor clara, a cabeceira era um gradeado de madeiras roliças. Acidentalmente, batendo um lápis emborrachado, em uma dessas barras do gradeado e com a cabeça próxima, produzia-se em mim aquela estranha sensação de soltura do corpo, semelhante a que procede o estado de catalepsia e que antecede a "projeção astral", projeção da consciência, desdobramento, ou como qualquer outro nome que queira chamar. Esse som que era gerado penetrava na minha cabeça de um modo intenso, digamos que, tocava a "alma". Batia no intuito de vibrar a madeira por um curto período, fiz isso diversas vezes, pausadamente, até achar a intensidade correta que produzia aquele estado. A sensação, não era dolorosa, nem prazerosa, era um "despertamento", a lucidez aumentava, ficava mais "claro". Era como se estivesse dentro de um enorme sino, um gongo. Na época também não dei muita importância, já tentei repetir a experiência mas não consegui semelhantes materiais, nem um ambiente, nem as circunstâncias propícias a isso.
16 de set. de 2015
Sensações/Percepções/Experiências Incomuns 1
Comecemos pela primeira, ou melhor, a mais marcante. Já não me recordo quanto tempo faz, já deve ter aproximadamente uns dez anos. Também não me recordo em quais circunstâncias me encontrava, ou melhor, quais eram meus interesses na época, mas lembro de estar no início de estudos de alguns temas incomuns, muitos deles pescados, com muita determinação em livrarias comuns. Lembro me que ficava só, estudando e dissecando, "logificando", garimpando - ainda faço tudo isso, mas com menos intensidade - assuntos diversos. Lembro me de procurar deitar-me e acompanhar a respiração, cabeça reta, pescoço relaxado, membros relaxados, decúbito dorsal. Amortizava os sentidos, principalmente a visão com algum lenço, e a audição com algum tampão, ou posicionando o travesseiro de um modo especial. Depois de perder a consciência, por algo em torno de umas duas horas, desperto com tais sensações. Sensações altamente prazerosas, vigorosas, intensas, que iam e vinham de acordo com os movimentos respiratórios. A cada golada de ar, um fluxo de "energia" ia e vinha. É muito difícil descrever sensações, poderia dizer que é diferente da sensação do orgasmo, é mais "puro", é mais muito mais intenso, e, ao mesmo tempo, controlável. Minha imaginação dava forma a esses fluxos de energia e ao cenário que se passava naquele ambiente. Querendo ou não imagens mentais desses fluxos eram criadas, imaginava que iam e vinham do meu tórax até o céu. Novamente minha imaginação me dizia que iam para a lua, mas, lembro me que, depois dessa experiência, saí para ver a lua e ela se encontrava em outra direção. Fazendo um grande esforço, lá no fundo, imaginava haver uma presença feminina maior e algumas outras presenças menores. Lembro me também de uma vaga sensação de balonamento, onde tudo estava grande, perto mas longe - de vez em quando ainda tenho isso. E para qualquer tentativa de "explicação psicotrópica", nunca usei nenhum tipo de substância química, entorpecente, nem nada do tipo, meu maior "extrapolacionismo" é misturar chás, de camomila, carqueja, verde, etc. Essa experiência me motivou durante algum tempo, sobretudo na busca de respostas, nunca achei nada de conclusivo e também não tenho tanta consideração por isso. Me faz lembrar da frase "Oracular" em sua versão completa, ou de uma shakesperiana.
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