24 de nov. de 2015

Sobre vícios

Para toda força aplicada, existe uma força contrária. O vício é uma "força" que está sendo aplicada. A solução para neutralizá-la, é saber o que pode ser aplicado como uma força contrária. Essa é a resposta "universal", entretanto, as pessoas são/estão muito "diversificadas". Os românticos dizem que são únicas, prefiro pensar que existem alguns milhares de "tipos" que podemos dividir em modelos. Voltemos a solução... essa é a resposta universal... é necessário autoconhecimento, auto-observação. Um mesmo vício, com os mesmos sintomas, com as mesmas perturbações podem ser neutralizados quando se aplicam "forças" de diferentes tipos, de diferentes formas, com ritmos diferentes, em diferentes "graus" de intensidade, em determinados momentos oportunos. Me ocorre agora... porque não existem disciplinas de estudos inter e intra-pessoais/conscienciais nas escolas? Até me ocorre uma possível resposta mas ela é espiritual demais, apesar de ter lógica dentro de um determinado contexto. Outro estado de ser é essencial para a saída do estado vicioso. É interessante e me causa uma espécie de entusiasmo, saber que, o "ser" pode ser outras coisas... que existem muitos condicionamentos, tanto frágeis quanto fortes, e que no fim, somos/estamos e sempre seremos/estaremos mutáveis. Isso me faz pensar diferente sobre a evolução, sobre o progresso... sobre esse objetivo máximo que acaba sendo uma idealização, e que só existe em um universo perfeito ou em um mundo imaginário. O ideal, o prático, o pragmático, digamos, o "real", é a mutabilidade, é a variação. É "evoluir" e "involuir" para mudar e adaptar ao universo, ou meio que também sofre das mesmas variações...

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