13 de jun. de 2010

Banalidades

Devemos ter uma obra, um trabalho, um estudo, ou qualquer outra coisa que nos eleve acima daquilo que fazemos no cotidiano. Devemos ter algo maior em aspiração, em planejamento, em ação. Caso contrário, atividades do cotidiano, coisas simples, corriqueiras, banais, nos causam uma espécie de identificação. Isso faz com que o nosso limite seja o cotidiano, tanto para o sentir-se bem quanto para o sentir-se mal. Futilidades, banalidades acabam nos afetando pois estamos imersos no nível do cotidiano. Não conseguirmos ter uma uma visão ampla de como as coisas acontecem e funcionam. Em consequência, não podemos fazer previsões baseadas até mesmo em nossas experiências. Não conseguimos assimilá-las para então analisá-las buscando dar o passo seguinte. Basta pensar naquilo que é elevado para o cotidiano transformar-se em algo fácil, simples e claro de se fazer. O normal se transforma em banal.

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