28 de fev. de 2010

Morte

As pessoas se preocupam demais com a morte, se existe vida após a morte, o porquê da morte, e por aí vai... Para não falar 'tudo', digo, a maioria das coisas está destinada a morte mesmo antes de nascer. Para que se preocupar com isso? É engraçado que, algumas pessoas, na eminência da morte não se preocupam com ela, em contra partida, todos que rodeiam o quase-morto estão aos prantos.

9 comentários:

  1. De fato, não me preocupo diretamente com a morte, mas com a não existência. O fato de ser substancialmente inerente a uma condição não estabelecida...

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  2. Bem... se vc observa isso sob um ponto de vista cientifico e até filosófico-imparcial, as as coisas são assim e não há o porque de se preocupar... Se vc crê em algo mais transcendental e até neo-científico, existem centenas de teorias que te dão muitos motivos para não se preocupar também... Aproveite que vc ainda "existe", ou apenas não se preocupe... hehe

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  3. Sim. Explicações nós temos aos montes, mas o que me faz pensar em uma não-existência é o fato de não acreditar em outra vida. ( pensamento comum: a maioria das pessoas preocupadas com a morte, ou que choram por ela, são pessoas que esperam/acreditam em outra vida.) Continuar vivendo é o ponto. Mesmo que não haja preocupação a vida continua.

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  4. Retorna-se a velha "questão" da experiência empírica. Creio que não há outra forma de silenciar estes pensamentos sem um conjunto de experiências, observações, estudos...

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  5. ...retorna-se ao ponto inicial de qualquer discussão.

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  6. Depende...
    fato é que esses tipos de assuntos mais confundem do que esclarecem as pessoas. As concepções populares estão muito erradas, e isso desencadeia uma avalanche de baboseiras que induzem ao erro. Todas as leituras que estão facilmente disponíveis também são pura baboseira. Dentro de minha "visão transcendental" e pessoal sobre isso, adiquirida de analogias, estudos e observações de diversos sitemas mitológicos, doutrinas, religiões e filosofias é de que: para uma minoria de pessoas, há realmente a vida após a morte. Não posso dizer que isso é a verdade, isso é minha crença e só tem valia para mim, esse é meu empirismo, é onde meus conhecimentos me levaram a crêr. Creio que não há o porquê de se "pré-ocupar" com esses tipos de pensamentos quando você se "pré-ocupa" em aprimorar-se, em progredir, em melhorar-se, em evoluir. A lógica e alguns sistemas filosóficos aos quais tenho grande apreço, pregam essa atitude.

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  7. ...Preocupação não é a questão, mas a discussão.
    Muita coisa depende de uma serie de fatores, mas isso não vem ao caso agora.
    O que eu quis propor no primeiro post era uma discussão sobre a não-existência. Sobre um sentido que talvez ainda não possa ser "definido". Poderia dizer que ele ainda é muito vago, mas que é não por causa da sua vacuidade que ele não pode ser discutido...
    É fato que somos fruto do que vivenciamos e lemos,não somos detentores de respostas, mas quem sabe de perguntas. Não estamos aqui para dizer o que é certo ou o que é errado. Na melhor das hipóteses estamos aqui para discutir ( se a proposta do seu blog for outra, me desculpe).

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  8. Desculpe minha ausência e agora entendo o que quer dizer. Surge também em mim uma estranha sensação de incapacidade para a abstração desse tema. Creio que, apesar de não ser um bom local para dialogar, podemos continuar neste debate apenas sugiro mais objetividade.

    Apesar desse tema já ter sido bem discutido em muitos lugares e épocas, só gosto de expôr assuntos que já foram devidamente analizados e passados por um intenso processo dialético interno. Vou arriscar e ir em frente porque estranhamente me sinto confortável com esse tema quando o observo sob ponto de vista do seu conceito "oposto", ou seja, o da "sim-existência", hehe. Sendo objetivo... não consigo conceber uma não-existência dentro de minhas impressões e conhecimentos adiquiridos, talvez me faltem algumas experiências... Penso que o que chama de não-existência, é um equívoco da tentativa de definir uma abstração. Vejo esse conceito como sendo mais uma variação de um estado de existência, perceba que aqui estamos discutindo metafísica... no "vácuo", como você disse.

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  9. Pensando mais um pouco, ficou um pouco mais claro para mim algumas pertubações referentes a linguagem e pensamento no emprego do ser, estar, existir... sempre foram conceitos turbulentos, confusos para mim. Eles carregam, pelo mal emprego que fazemos deles na linguagem, valores duplos e em alguns casos ambíguos. Abrimos então muito espaço para subjetividade quando procuramos objetividade... Um esboço rápido para uma correção desses pensamentos seria: o ser é imutável. Se as coisas são elas foram, são e serão. Creio que esse pensamento deveria fica somente nas idealizações. Na maioria dos casos, voltando para a realidade, deveriamos empregar somente o "estar"... me faz lembrar Heidegger...

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